O AGIR COMUNICATIVO DIRIGIDO POR INTERESSES

  • Adilson Cristiano Habowski
  • Rafael Cezere Celi
  • Elaine Conte

Resumo

A dependência tecnológica nesse mundo hiperconectado interfere em várias dimensões da vida humana, como a educação, o trabalho, o lazer, e assim, somos dirigidos por interesses técnicos, práticos ou emancipatórios. Se o agir comunicativo alicerça o aprender de liberdade cooperativa na relação de interdependência com os outros e com as tecnologias digitais, então, precisamos resistir aos padrões circundantes de relações solipsistas e unidimensionais, que negligenciam a autoridade epistêmica da alteridade em nome da receptividade trazida pelo aparato técnico-operativo, que condiciona os sujeitos ao consumismo ingênuo (alienado do mundo). As contribuições de Habermas são provocadoras para um novo agir coletivo frente às tecnologias digitais, visto que o debate sobre a potencialidade inspirada na criatividade do agir é uma demanda contemporânea, envolvendo um processo cooperativo de interpretação e de abertura às diferentes formas de aprender o mundo com o outro. Os resultados apontam que as tecnologias digitais podem ser um médium para que ocorra o diálogo de intercâmbio com o outro coordenado pela discutibilidade no campo das tensões e contradições com a prática social.

Publicado
2018-05-18
Como Citar
CRISTIANO HABOWSKI, Adilson; CEZERE CELI, Rafael; CONTE, Elaine. O AGIR COMUNICATIVO DIRIGIDO POR INTERESSES. CIET:EnPED, São Carlos, maio 2018. ISSN 2316-8722. Disponível em: <https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.php/2018/article/view/201>. Acesso em: 10 out. 2024.
Seção
CIET:EnPED:2018 – Educação e Tecnologias: Pesquisa e produção de conhecimento