ACESSO À INTERNET DE ESTUDANTES DE FACULDADES PRIVADAS DO DISTRITO FEDERAL DURANTE A PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS
Resumo
O Brasil não é mais o mesmo desde a chegada oficial do novo coronavírus. Com a portaria nº 343 do Ministério da Educação, as faculdades puderam trocar as suas aulas presenciais por encontros virtuais. No Distrito Federal, apesar de o acesso à Internet ter aumentado, 55% da população, que representa os grupos de média-baixa e baixa renda, acessam a rede somente por meio de celular próprio, em que há uma baixa taxa de transmissão e pacotes de dados limitados. Nesse sentido, nosso estudo teve por objetivo compreender a acessibilidade dos estudantes à internet. Observou-se que a maioria continuou a se locomover ao trabalho por meio de transporte público e que somente 37% alegaram não ter dificuldade para baixar conteúdos educacionais ou assistir aulas remotas. Os motivos da falta do acesso variaram entre “Minha internet é lenta”, “Minha internet cai” e “Meu plano de dados é limitado”, em que se percebe mais uma dificuldade para o ensino a distância. Destarte, o estudo é importante para que a sociedade perceba as dificuldades que os professores e os alunos enfrentam no que diz respeito à educação a distância, que foram evidenciadas ainda mais pela epidemia do SARS-CoV-2.